A minha escola trabalha com projetos. Esta é uma forma de unir as
disciplinas e falar uma só língua dentro de um espaço que chamamos de "ESCOLA".
Todos os professores se envolvem nos projetos com as suas respectivas salas de
coordenação. É sugerido um tema e todos os professores colaboram da melhor
maneira possível. Quando todos têm a consciência do papel importante que
desempenham na escola, compartilhar o conhecimento fica mais fácil. E o mais
importante é que todos respeitam as ideias dos companheiros. Ter uma
bibliotecaria na escola também facilita e muito as pesquisas feitas pelos nossos
educandos.
Professora Roseli Ubaldo
Através dos Projetos as possibilidades das interdisciplinaridade ser levada a êxito é muito grande somente através de Projetos temos grandes possibilidades de sairmos da rotina cruel.
ResponderExcluirConcordo com você Pedro. Os projetos nos tiram da rotina, embora alguns professores tentam boicotar os projetos porque eles exigem seriedade e dedicação por parte dos docentes. Nós precisamos inovar nossas estratégias de aula urgentemente.
ResponderExcluirEstamos dando o melhor de nós pela divulgação do blog e pela forma como ele vem sendo trabalhado.Apenas não estamos tendo uma participação mais efetivas nem postagens mais contundentes dos colegas que formam o grupo.
ExcluirAcho que os nossos colegas desistiram do curso Pedro. A Raquel me passou o email dela mas ainda não aceitou o convite. Estou aguardando uma resposta dela. Os outro participantes sumiram. Eu não visualizei a sua foto no ínicio do blog, só aqui nas mensagens. Eu enviei um convite para você novamente para você poder ter acesso ao blog e mexer nele também se for necessário e quiser. Eu consegui colocar uma apresentação para o nosso grupo. Ufa!!!!
ExcluirPois é Roseli.Vamos continuar nós mesmos vamos em frente. Enfim recebi seu convite eis aqui. Creio o pessoal estar enfrentando dificuldades no manuseio desse Blog integrado.Mexer no Blog é fácil o que está se tornando difícil é a integração.
ResponderExcluirNas práticas de leitura e de escrita sempre abordo meus alunos nesta questão De forma alguma o professor garante que a abordagem possa ser colaborativa.Isso não ocorre.Ao meu ver pode ser proposto uma ação mais cooperativa .Trabalhos e leituras compartilhadas em grupos tem tido bons resultados mas não é a única solução.
ResponderExcluirPor isso acredito ser muito perigosa a questão da avaliação numa acirrada discussão em HTPC:Avaliação classificatória “ Fazer com que os alunos tenham direito garantido enquanto leitor é uma meta é uma obrigação é o nosso dever.Se ele domina ou não essa competência ,aí ressurge a questão que sempre aludiu ao fato danão inclusão dos mesmos numa temática de escrita e produção dos textos e de revisão também.
Muitos desses provões realizados pelas escolas está fadado ao insucesso exatamente por um simples motivo: provas de múltiplas escolhas e quase nunca se aplica uma cobrança mais comprometida com a capacidade de escrita do aluno.
Os textos onde se exige
A LEITURA COLABORATIVA E PARTICIPATIVA..Uma leitura compartilhada ou a leitura silenciosa?
ResponderExcluirNas práticas de leitura e de escrita sempre abordo meus alunos nesta questão De forma alguma o professor garante que a abordagem possa ser colaborativa.Isso não ocorre.Ao meu ver pode ser proposto uma ação mais cooperativa .Trabalhos e leituras compartilhadas em grupos tem tido bons resultados mas não é a única solução.
Por isso acredito ser muito perigosa a questão da avaliação numa acirrada discussão em HTPC:Avaliação classificatória “ Fazer com que os alunos tenham direito garantido enquanto leitor é uma meta é uma obrigação é o nosso dever.Se ele domina ou não essa competência ,aí ressurge a questão que sempre aludiu ao fato danão inclusão dos mesmos numa temática de escrita e produção dos textos e de revisão também.
Muitos desses provões realizados pelas escolas está fadado ao insucesso exatamente por um simples motivo: provas de múltiplas escolhas e quase nunca se aplica uma cobrança mais comprometida com a capacidade de escrita do aluno.
Os textos onde se exige unicamente a interpretação não é o suficiente,pois passado certo período da realização da prova o aluno já encerrou suas atividades.Corrigir tarefas e provas do aluno quando exige-se a escrita demanda maior tempo e poucos querem fazer parte nesse processo.As avaliações externas cobram esse resultado,para para verificar respostas certas e erradas e,com base nessa verificação periódica,tomar decisões quanto ao seu aproveitamento escolar “ Pronto aí então estabeleceu-se a confusão. Os provões os professores querem dar os testes de múltiplas escolhas,porém quando se falar em não dar apenas testes de múltiplas escolhas, mas também aplicar uma redação.Um texto argumentativo dissertativo.
Não dá para garantir a proposta abordagem cooperativa colaborativa coisíssima nenhuma, os professores em grande maioria não querem corrigir a escrita dos alunos,alegando o letramento mal qualificado,precisam de reforço, e a troca de farpas vai longe. Ou seja ninguém quer corrigir as provas porque dá muito trabalho.E se fosse as provas do MEC as do Enem ?( 90 reais) a prova dissertativa.
No que tange às atividades em grupo entre alunos sejam cooperativas, algumas condições precisam existir e é por esse motivo que nem toda atividade em grupo pode ser chamada de cooperativa.( Olsen e Kagan (1992, p. 8) )
Começo falando do texto do espelho, nunca tinha lido a história antes, então pensei em fazer a leitura dele para meus alunos e pedir para que façam uma descrição de pessoas tanto física quanto psicológica com os personagens usando a imaginação, é uma maneira de trabalhar textos descritivos.
ResponderExcluirContinuando a falar de leitura e escrita, concordo com você Pedro, quando fala dos provões. Com a desculpa de que provas escritas demora muito para corrigir, principalmente com produção de texto, os alunos foram acostumados às provas de múltipla escolha e não querem mais escrever preferem o "chute", é mais fácil e basta saber fazer um "X", com isso estamos criando uma sociedade completamente indiferente em relação à leitura e escrita. Nós brasileiros já temos a fama de não gostar de leitura, se encontrarmos pessoas em nosso caminho que nos ajudem a confirmar o que dizem de nós jamais vamos desenvolver a habilidade de leitura e consequentemente de escrita, e como sabemos, a prática leva à perfeição.
Roseli, concordo com você quando intensifica a importância de trabalhar com projetos. É a melhor maneira de interagir com os alunos.
ResponderExcluirAvestruz
ResponderExcluirMário Prata
O filho de uma grande amiga pediu, de presente pelos seus dez anos,
uma avestruz. Cismou, fazer o quê? Moram em um apartamento em
Higienópolis, São Paulo. E ela me mandou um e-mail dizendo que a culpa era
minha. Sim, porque foi aqui ao lado de casa, em Floripa, que o menino
conheceu as avestruzes. Tem uma plantação, digo, criação deles. Aquilo
impressionou o garoto.
Culpado, fui até o local saber se eles vendiam filhotes de avestruzes. E se
entregavam em domicílio.
E fiquei a observar a ave. Se é que podemos chamar aquilo de ave. A
avestruz foi um erro da natureza, minha amiga. Na hora de criar a avestruz,
deus devia estar muito cansado e cometeu alguns erros. Deve ter criado
primeiro o corpo, que se assemelha, em tamanho, a um boi. Sabe quanto pesa
uma avestruz? Entre 100 e 160 quilos, fui logo avisando a minha amiga. E a
altura pode chegar a quase três metros. 2,7 para ser mais exato.
Mas eu estava falando da sua criação por deus. Colocou um pescoço que
não tem absolutamente nada a ver com o corpo. Não devia mais ter estoque de
asas no paraíso, então colocou asas atrofiadas. Talvez até sabiamente para evitar
que saíssem voando em bandos por aí assustando as demais aves normais.
Outra coisa que faltou foram dedos para os pés. Colocou apenas dois
dedos em cada pé.
Sacanagem, Senhor!
Depois olhou para sua obra e não sabia se era uma ave ou um camelo.
Tanto é que logo depois, Adão, dando os nomes a tudo que via pela frente,
olhou para aquele ser meio abominável e disse: Struthio camelus australis. Que é o nome oficial da coisa. Acho que o struthio deve ser aquele pescoço fino em
forma de salsicha.
Pois um animal daquele tamanho deveria botar ovos proporcionais ao
seu corpo. Outro erro. É grande, mas nem tanto. E me explicava o criador que
elas vivem até os setenta anos e se reproduzem plenamente até os quarenta,
entrando depois na menopausa, não têm, portanto, TPM. Uma avestruz com
TPM é perigosíssima!
Podem gerar de dez a trinta crias por ano, expliquei ao garoto, filho da
minha amiga. Pois ele ficou mais animado ainda, imaginando aquele bando de
avestruzes correndo pela sala do apartamento.
Ele insiste, quer que eu leve uma avestruz para ele de avião, no domingo.
Não sabia mais o que fazer.
Foi quando descobri que elas comem o que encontram pela frente,
inclusive pedaços de ferro e madeiras. Joguinhos eletrônicos, por exemplo.
máquina digital de fotografia, times inteiros de futebol de botão e,
principalmente, chuteiras. E, se descuidar, um mouse de vez em quando cai
bem.
Parece que convenci o garoto. Me telefonou e disse que troca o avestruz
por cinco gaivotas e um urubu.
Pedi para a minha amiga levar o garoto num psicólogo. Afinal, tenho
mais o que fazer do que ser gigolô de avestruz.
PRATA, Mário. Avestruz. 5ª série/ 6º ano vol. 2
Caderno aluno p. 9
Caderno do Professor p. 18
Esse texto ao contemplar o Caderno do Aluno ainda provoca um certo incômodo,dada a vastidão e os conteúdos que poderiam ser ampliados.A cada leitura uma nova visão, se deslumbra conteúdos e conhecimentos que aos poucos vão se recriando e formando novas opiniões.
ResponderExcluirÉ impressionante a força do texto ao comentário dos alunos, cada um tem uma visão diferenciada, quando leem.
Ler e Compreender eis a questão !!!
ResponderExcluirLá no curso de formação pouca coisa foi alterada quando meu grupo se empenhou com a temática exposta acima>naquele momento a situação de aprendizagem se definiu como:
Que o mundo necessita de pessoas criativas e flexíveis ;mais do que especialistas superinformados não nos esquecendo para isso precisamos ler e compreender as questões não se importando com as suas culturas,credo,raça poderes e classes sociais diferentes para que todos possam se desenvolver socialmente.
A questão do letramento ainda é uma situação mal resolvida analfabetos funcionais enfretamos no nosso dia a dia.
Os vários níveis de leitura ainda.Seja uma leitura técnica,de auto ajuda,informativa,passa tempo,todas tem seus valores contextualizados.
A leitura constitui-se num poderoso instrumento que quando levado à ênfase e efeito é estímulo para o aluno aproveitando sempre o conhecimento que ele já possui,já adquirido por ele.Que a configuração e modelo atual de leitor mudou muito;com a Globalização..Traduzindo-se assim não apenas o leitor que lê mas que dialoga com o texto e com o autor.
Desta maneira amplia-se gradativamente as potencialidades do leitor,enriquecendo suas própias ideias e os incentivando para que a prática de leitura se torne um instrumento de libertação e de aprimoramento humano.
REFLEXÕES SOBRE O TRABALHO DO PROFESSOR
ResponderExcluirSão vários os instrumentos avaliativos tão veemente discutidos para fazer um balanço do que foi trabalhado e as lacunas que ficaram segue um resumo e a conclusão de grupo conforme trabalhado realizado no curso de formação:
Desafios do Professor do século XXI; trabalho em sala de aula
Tem que ter flexibilidade,criatividade – atualizado sempre.
Comunicação
Responsabilidade
Empreendedorismo (ter uma ideia e colocar em prática)
Socialização
Utilizar novas tecnologias
Líder contextualizador – mergulhar na realidade que colhe o aluno:
Parceiro
Tempo disponível ensino e aprendizagem
Trabalhar em equipe
Gestão
Pausa – Moacyr Scliar
ResponderExcluirNo curso de formação a obra Pausa foi levada a discussão e nos surpreendemos com a riqueza de detalhes que a obra abrange. Focando a unidade de tempo, a unidade de espaço, a questão da dramaticidade imposta as personagens envolvidas, a questão do diálogo e a tipologia textual, caracterizada e desenvolvida.O foco da narrativa ganha efeito desde os primórdios em que é constituído.Dir-se-ia aqui tratar-se da situação de um cotidiano do ser humano completamente angustiado e repleto de suas angústias e destrezas, num meio totalmente desprovido tanto de si como de uma realidade que lhes acerca.Se o texto é um todo emaranhado de sucessivas metáforas,metafóricos também é o nosso dia repleto de coisas que mal percebemos e quando assim o fazemos o tempo escoou rapidamente.
Dá uma deia amplamente clara que algo vai se corrompendo e está corrompido no tempo e espaço,não restando ao personagem central fazer a fuga de si mesmo e refugiar-se em outros lugares capacidade de levá-lo à fantasia e a outras realidades.
Claro que nada fácil seria trabalhar este conto junto aos nossos alunos necessário seria nos focarmos diante de uma realidade possível e que ao incrementarmos esses conceitos de rotina e de que o Homem moderno vive nesse mundo mais que alienado seria sim nosso grande desafio.
Meu Primeiro Beijo – Antonio Barreto
ResponderExcluirNos fóruns estão postados o que foi debatido no curso de formação na triologia :Avestruz,Pausa e meu primeiro Beijo. Todos eles largamente discutidos nos quais cada um apresentou seu plano de aulas e foram muitas as conclusões chegadas. Mas nada mais impressionou que Meu Primeiro Beijo.Além do tema chamar muito a atenção do jovem público leitor o vocabulário provocaria indubitavelmente um estranhamento.
O vocabulário nada fácil demandaria tempo a se trabalhar com os verbetes nas mais diversas palavras encontradas.
Pseudônimos, os alunos teriam aqui uma ótima chance de aprender os pseudônimos ,entender definitivamente o impacto que pode vir a ser causado quando se usa desse artifício dentro de uma leitura de um conto.
A interdisciplinaridade está presente principalmente as aulas de biologia e de química.A matemática através das insistentes formas numerais aqui citadas seria uma ótima maneira de assim resolver situações problemas.
Tres aulas seria ótimo trabalhar com esse tema
Propomos ainda que um seminário fosse feito na terceira e última aula sobre o “Meu Primeiro Beijo “
Mas já na aula inicial levaríamos à discussão: Como foi seu primeiro beijo?
Pronto a polêmica estaria aberta, apenas para quebrar os contrangimentos diante de um texto tão cheio de metáforas e de clichês.
Uma leitura compactuada, e depois que cada um lesse um fragmento e de que todos participem da leitura.
Multimídia seria interessante pois músicas como de Raul Seixas ( Metamorfose ambulante ) eles se debateriam sobre a temática e compreender o real sentido.