Na minha infância, eu sempre tive vontade de escrever poesias. O tempo foi passando e quando eu tinha dezenove anos, resolvi escrever um diário em forma de poesia para o meu namorado porque eu não tinha dinheiro para comprar um presente de Natal para dar a ele. Todos os dias eu ia escrevendo uma página. Após três meses, o diário estava completo. O meu namorado adorou o presente e pensando na expreriência que tive, resolvi compartilhar com os meus alunos essa façanha vivida por mim e pedi a eles que também produzissem um livro. No princípio do projeto, eu não fiz exigências sobre o gênero dos livros que seriam produzidos por eles. O tempo foi passando e as produções foram surgindo. Descobri que alguns alunos também tinham a vontade de escrever um livro. Eles abraçaram o projeto e eu fiquei a disposição deles para tirar as dúvidas em relação à escrita. Cada livro construído por eles levaram-me novamente ao passado e isso deixou-me feliz porque sei que eles jamais esqueceram dessa realiazação. Consegui plantar as sementinhas de leitura e escrita em suas vidas. Após o termino do projeto, eu resolvi pedir um depoimento para os alunos que se destaram. A experiência foi realmente surpreendente, pois os frutos colhidos neste projeto foi inesquecível para mim e para a nossa bibliotecaria Valentina. Valeu a pena dedicar-se a esses alunos que foram e sempre serão o nosso orgulho do projeto aluno-autor.
Este curso está nos dando a oportunidade para mudarmos e (re) inventarmos as nossas estratégias em sala de aula; pois, a sociedade do conhecimento é realmente uma sociedade de aprendizagem. Nós somos desafiados a encontrarmos novas estratégias para novas situações. A mudança se faz necessária e urgente para podermos acompanhar o ritmo de nossos alunos na escola. O professor precisa ser qualificado para ser capaz de gerar criatividade e inventividade entre os alunos e não se limitar ao trabalho dentro da sala de aula como sempre vimos ao longo dos tempos. Através do uso da tecnologia na sala de aula, o professor torna-se mais flexível no ensino e na aprendizagem dando oportunidade aos educandos para modificar o que fazemos dentro e fora dela, seja no presencial ou no virtual. É importante que professores e alunos aprendam a viver juntos com a tecnologia para acompanharem o crescimento e a rapidez das informações nos dias de hoje.
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ResponderExcluirNão podemos deixar a esperança morrer. Temos que ser fortes e acreditarmos num mundo melhor. As dificuldades que encontramos nas salas de aula são desafios que nos fortalece. O nosso governo precisa nos apoiar mais e fazer leis que favoreçam os professores para que esta classe operária não fique em extinção. Nós somos a força da nação!
ResponderExcluirSomos uma classe que luta pela contra tudo e todos, Roiseli.
ResponderExcluirEDUCANDO A DISTANCIA E O USO DE TECNOLOGIAS
Esta é sim minha primeira participação em um curso a distancia.Portanto tudo está sendo novidade e peço a vocês da Efap que tenham paciência pois não é fácil não, conciliar o ensino a distancia em conjunto com as questões de informática que as vezes quem é leigo no assunto acaba se perdendo um pouco.
A questão do uso do computador como usuário, sempre o usei apenas para navegar na Internet, ler notícias ou fazer trabalhos escolares.Baixar músicas e filmes isso pra mim ainda é novidades. Embora tenha muita vontade de um dia trabalhar ministrando aulas pela Internet a oportunidade ainda não me vislumbrou.
Estamos cientes da nossa vitória
a book on reports of films
ResponderExcluirProdução,críticas e depoimentos sobre filmes
Este projeto foi inspirado e baseado no meu cotidiano como professor.Que sem a participação efetiva e real dos alunos o projeto jamais teria a menor oportunidade de sobreviver.
Todavia algumas consideração tem e devem ser feitas.Os filmes em sala de aulas ou de informática é o que se denomina um trabalho de metalinguagem considerando as características lexicais,linguísticas, o aspecto cognitivo do aluno: e principalmente o letramento por tantas vezes ignorado.É impressionante como até mesmo aqueles alunos inclusivos captam de uma maneira mais acentuada esse tipo de aprendizagem.
Por vezes com o recurso da legenda o aluno aprende palavras novas, aprende a questão verbal, as Linguagens Figuradas. Dentro dessa relação dialógica : aluno x cinema o professor é o mediador, porque pode por vezes intervir no detalhe de alguma cena mal compreendida
O recurso da imagem,da fala os movimentos em cena dos personagens desenvolvem e resgata o conteúdo pedagógico.A habilidades e as competências ganham um movimento atenuante de maneira que o aluno aprende por outros caaminhas os conteúdos não assimiliados.
Pedro, os alunos adoram ver ver o trabalho deles divulgado. Eu mostrei a produção dos livros em uma reunião de pais, os quais ficaram orgulhosos de seus filhos. As imagens são muito significativas quando os projetos são levados a sério.
ExcluirA Leitura como processo de recriação e transformação de um mundo sórdido:
ResponderExcluirPor gostar demais de leitura e devorar a tudo que caiu em minhas mãos é por isso que devemos cada vez mais e ais incentivar nossos alunos no processo de aprendizagem através das letras.
Um dos gêneros de leitura que levei para a sala de aula e que poucos colegas haviam explorado até então foi a bula de um remédio.
Ficou sensacional, pois através de uma bula pedi que eles recriassem suas próprias bulas.Saiu cada coisa tão divertida que eles confundiram com receitas de bolo ou algo do gênero. No final o mais importante foi a participação efetiva destes alunos inseridos dentro de um projeto de escrita e importante trabalhado.Enfocado numa só direção, escrever e escrever
Experimente trabalhar também com receitas (apostila de português do 8.º Ano). Os alunos farão produções maravilhosas.
ExcluirA LEITURA COLABORATIVA E PARTICIPATIVA..Uma leitura compartilhada ou a leitura silenciosa?
ResponderExcluirNas práticas de leitura e de escrita sempre abordo meus alunos nesta questão De forma alguma o professor garante que a abordagem possa ser colaborativa.Isso não ocorre.Ao meu ver pode ser proposto uma ação mais cooperativa .Trabalhos e leituras compartilhadas em grupos tem tido bons resultados mas não é a única solução.
Por isso acredito ser muito perigosa a questão da avaliação numa acirrada discussão em HTPC:Avaliação classificatória “ Fazer com que os alunos tenham direito garantido enquanto leitor é uma meta é uma obrigação é o nosso dever.Se ele domina ou não essa competência ,aí ressurge a questão que sempre aludiu ao fato danão inclusão dos mesmos numa temática de escrita e produção dos textos e de revisão também.
Muitos desses provões realizados pelas escolas está fadado ao insucesso exatamente por um simples motivo: provas de múltiplas escolhas e quase nunca se aplica uma cobrança mais comprometida com a capacidade de escrita do aluno.
Os textos onde se exige unicamente a interpretação não é o suficiente,pois passado certo período da realização da prova o aluno já encerrou suas atividades.Corrigir tarefas e provas do aluno quando exige-se a escrita demanda maior tempo e poucos querem fazer parte nesse processo.As avaliações externas cobram esse resultado,para para verificar respostas certas e erradas e,com base nessa verificação periódica,tomar decisões quanto ao seu aproveitamento escolar “ Pronto aí então estabeleceu-se a confusão. Os provões os professores querem dar os testes de múltiplas escolhas,porém quando se falar em não dar apenas testes de múltiplas escolhas, mas também aplicar uma redação.Um texto argumentativo dissertativo.
Não dá para garantir a proposta abordagem cooperativa colaborativa coisíssima nenhuma, os professores em grande maioria não querem corrigir a escrita dos alunos,alegando o letramento mal qualificado,precisam de reforço, e a troca de farpas vai longe. Ou seja ninguém quer corrigir as provas porque dá muito trabalho.E se fosse as provas do MEC as do Enem ?( 90 reais) a prova dissertativa.
No que tange às atividades em grupo entre alunos sejam cooperativas, algumas condições precisam existir e é por esse motivo que nem toda atividade em grupo pode ser chamada de cooperativa.( Olsen e Kagan (1992, p. 8) )
Aprendizagem cooperativa é atividade de grupo de aprendizagem organizados de forma que a aprendizagem é dependente da troca socialmente estruturado de informações entre os alunos em grupos e em que cada aluno é considerado responsável pela sua própria aprendizagem e está motivado para aumentar o aprendizado dos outros.
Em outras palavras o aluno precisa estar no grupo inserido no grupo atuante participativo.Mesmo aqueles com dificuldades no processo cognitivo.Não é porque é um aluno inclusão que ficará marginalizado.Tem que ser participativo sim e de todas as formas.Porque senão fica muito cômodo um aluno que domino o assunto simplesmente vai fazer todo o trabalho e os demais assinarem o nome embaixo sem o mínimo de participação
A melhor maneira para os alunos participarem das leituras e projetos e colocá-los em grupo. Eles se apoiam uns nos outros e tiram as suas dúvidas em equipe.
ExcluirVamos mudar .Vamos mudar os rumos, afinal estamos em um curso de formação gente brava e guerreira, preferiria muito mais estar na minha zona de conforto . Todavia aceitei o desafio .Quando me refiro à zona de conforto estou me referindo o fato do deslocar-se para um outro lugar e fazer cursos. Poderia estar ali em meio as minhas aulas e em frente, mas optei sim em fazer o MGME neste espaço por aqui. Nosso blog está fase de construção mas espero que muitos os chamados possam ser atendidos haja visto que muitos eu visitei
ResponderExcluirabraços
Leitura alfabetização e cultura? e a escrita falada?
ResponderExcluirEntão de súbito me vi nessa situação sem mesmo ter o que pedir o que perguntar. Foi assim desse modo.
Minha mãe somente falava, ,meu idem...Nada de escrever mas cobravam muto de nós.
Foi quando ele se filiou ao Sindicato nos anos 70 , os anos de chumbos, que peguei o gosto de escrever e ler. O Homem não sabia escrever, mas tinha uma dialética maravilhosa que meimpressionava.DSeria um Zapata? Nem sei...
Aprendi a escrever com intensidade aprendia amar a escfrever e a ler com Ele meu pai.Ditava incessantemente o ritmo e o modo pelo qual eu deveria escrever as falas, pedia para que eu reproduzisse a fala , dissesse o que escrevi..Que coisa.
Mas foi bom
O poema de Adélia Prado, impressiona:
ResponderExcluirMinha mãe cozinhava exatamente arroz, feijão-roxinho, molho de batatinhas. Mas cantava. (Adélia Prado)
Lilian, minha intenção é dar continuidade em relação as questões levantadas por você e Pedro sobre a leitura/escrita.Os benditos provões estão levando o aluno ao comodismo.A maioria das escolas tornaram adeptas a essa questão.E nós sabemos o quão as questões discursivas desenvolvem o raciocínio lógico e amplia a capacidade de
ResponderExcluirreflexão em relação aos conteúdos explorados.Hoje estava a conversar com uma coordenadora da qual colocou que não aplicou mais os provões. Relatou que era muito dinheiro e tempo gasto.Sabemos que esses moldes de avaliação são falhos, não estão atendendo a proposta de construir cidadãos leitores/escritores.Precisamos unir forças e procurar deixar transparentes nos ATPCS nossos verdadeiros anseios.
Os provões têm que ter um objetivo, o qual é o aprendizado do aluno. Para que isso aconteça é necessário que nós professores paremos por um momento e discutamos em equipe o que poderemos fazer para melhorá essa falha, a qual está acontecendo em muitas escolas. A minha sugestão é que façam um roteiro de estudo e algumas questões dissertativas para não ter o famoso CHUTE.
ExcluirRoseli,postei meus comentários sobre os provões, concordando com o Pedro, hoje abri o blog e não os encontro.
ResponderExcluirVoltando aos provões, as questões dissertativas e as produções de texto são necessárias, pois há alunos que o ano passa e não conhecemos a letra dele, temos que viver com essa frustração, nós nos questionamos o tempo inteiro se estamos errando em algum ponto para que isso aconteça. Acredito que os jovens hoje têm outros valores e preferem o uso da tecnologia para escrever, porém a escrita faz parte da vida e há momentos que são impossíveis de encontrarmos uma máquina que faça quase tudo por nós.